Evolução, Qualidade e Desafios da Engenharia de Software na Era Contemporânea
Publicado em 02/07/2025
Durante a aula foram realizados diversos prompts para que a Inteligência Artificial colaborasse com o aprendizado em sala, junto com a explicação do Professor Marcelo Nogueira.
Abordamos a evolução da tecnologia desde os anos 60 até os dias atuais, reforçando a importância de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o aumento dos investimentos estratégicos e a adaptação dos processos de engenharia ao mercado moderno com metodologias como o DevOps.
Foi discutido o Modelo Espiral de Boehm, estruturado em fases como definição de objetivos, análise de riscos, desenvolvimento, validação e planejamento contínuo, ideal para projetos complexos.
A leitura do livro “Da imitação à inovação: A dinâmica do aprendizado tecnológico da Coréia” trouxe o aprendizado sobre a importância da imitação estratégica e do investimento em conhecimento para superação de barreiras tecnológicas.
Também foi discutido o conceito de “Qualidade na fonte” e sua relação com metodologias ágeis, destacando a prevenção de defeitos desde o início do projeto, responsabilidade coletiva e melhoria contínua, conectando com o conceito de “Kaizen na Engenharia”.
O relatório Chaos Report nos fez refletir sobre os desafios reais do desenvolvimento de software, com taxas baixas de sucesso e altos índices de falhas e cancelamentos de projetos.
A definição de Engenharia de Software pelo Prof. Dr. Marcelo Nogueira foi comparada com a visão da IA, com linguagens diferentes, mas a mesma essência: métodos, procedimentos e ferramentas para entregar software com qualidade.
Exploramos a técnica AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação) para explicar conceitos técnicos a pessoas leigas. Testei isso com meus familiares no intervalo e percebi que, embora desafiador, é possível comunicar bem com paciência e clareza.
Analisamos o caso do Project Ara e os conceitos de acoplamento e coesão, além da noção de Ad-hoc, soluções criadas sem padronização, específicas para determinado propósito.
Também mencionamos o texto “No Silver Bullet”, que reforça que não há solução mágica para todos os problemas de software. Cada desafio exige abordagem específica, experiência e adaptação.
O relatório “Best Jobs in America” mostrou que a maioria das carreiras promissoras estão ligadas à tecnologia, reforçando a importância da educação contínua para acompanhar essa demanda.
O professor compartilhou sua experiência com o PBQP-SW que é um programa brasileiro que busca aumentar a competitividade nacional em desenvolvimento de software, ainda pouco aproveitado no país.
Por fim, foi apresentada a metodologia ágil Shape Up, alternativa ao Scrum, baseada em ciclos de seis semanas para entrega de projetos com mais clareza e autonomia.
Esta aula proporcionou uma visão crítica e atual da Engenharia de Software, exigindo estudo constante, adaptação às mudanças e conexão entre teoria e prática.